Apesar da crise financeira internacional e da intransigência dos patrões, A Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo conseguiu fechar acordo com os patrões, que contempla 70 mil trabalhadores do Estado de São Paulo, com aumento salarial de 6,44%. A convenção coletiva foi assinada dia 29 de abril e o índice de reajuste será aplicado sobre os salários de 1º de março.
Com o aumento, o piso salarial do frentista passará para R$ 816,40 (diurno) e R$ 1.020,50 (noturno). Segundo o diretor financeiro da entidade, Vanderlei Roberto dos Santos, a campanha salarial foi a mais difícil dos últimos anos, por conta da eclosão da crise financeira que levou os empresários dos postos de combustíveis a relutar em fechar o acordo. Foram necessárias sete rodadas de negociação e uma mesa-redonda na Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
“Na primeira reunião, os patrões afirmaram que não dariam reajuste de salários”, conta o diretor financeiro. O acordo prevê ainda tíquete refeição de valor facial de R$ 7,75 e cesta básica de 27 quilos, assim como proibe o desconto de 6% sobre o vale-transporte e a contratação de mão-de-obra de terceiros.
Santos ressaltou que, apesar das dificuldades para negociar, os trabalhadores, vinculados a 16 sindicatos do Estado, não precisaram abrir mão de direitos.
Mais informações:
Vanderlei Roberto dos Santos, diretor financeiro da Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo. Fones: (11) 5908-7400 e (11) 9683-3972
