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Fotos do dia: presidenta Dilma e centrais sindicais




Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com representantes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto. Brasília, DF, 11/03/2011. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.


Presidenta Dilma Rousseff discursa durante ato de assinatura de portaria que regulamenta a participação dos empregados nos Conselhos de Administração das empresas públicas e sociedades de economia mista. Brasília, DF, 11/03/2011. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Fonte: www.imprensa.planalto.gov.br

Centrais sindicais criam mesa permanente de discussão com o governo


Tarso Veloso | Valor
publicada em 11/03/2011, às 13:42

O vice-presidente da CUT, José Lopez Feijóo, e o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, decidiram criar, em conjunto com o governo, uma mesa permanente de discussão para tratar dos temas de interesse das centrais sindicais.

“A mesa terá reuniões quase mensais. A próxima reunião será em breve, com a presença dos ministros (da Fazenda, Guido) Mantega e (do Desenvolvimento, Fernando) Pimentel, e vai tratar da desindustrialização do país”, disse Paulinho.

Todos os outros assuntos de interesse das centrais serão discutidos nesta mesa, como o fim da contribuição sindical, o reajuste da tabela do Imposto de Renda e a valorização dos aposentados, explicou o sindicalista.

Em relação ao índice de reajuste da tabela do Imposto de Renda, que estava na pauta do encontro de hoje com a presidente Dilma Rousseff, ainda não houve um acordo.

Segundo os sindicalistas, as negociações seguem em duas frentes. A primeira é de que seja definido o índice de reajuste para os próximos quatro anos, que seria equivalente ao centro da meta de inflação, ou seja, 4,5%.

A outra seria uma correção de 4,5% neste ano, com a perspectiva de um reajuste maior nos próximos anos. A princípio, a centrais queriam uma correção de 6,47% em 2011.

O que ficou claro no discurso dos sindicalistas é que o governo não abrirá mão do índice de 4,5% neste ano. O que poderia ocorrer então seria uma concessão do governo para que nos próximos anos, o aumento de 4,5% esteja garantido.

“É interessante as centrais sindicais saberem quanto será o reajuste nos próximos anos. Não faz sentido o governo dar um aumento acima da meta de inflação que ele persegue”, disse Feijóo.