Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

FST - Fórum Sindical dos Trabalhadores

Fórum das Confederações discute ações em defesa dos direitos

 

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, participou na terça-feira, 17 de janeiro, da segunda reunião das Confederações de trabalhadores que integram o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), entidade que reúne 18 Confederações de trabalhadores que representam 9 mil sindicatos no Brasil. A reunião foi realizada na sede da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria), em Brasília.

O Fórum contou com a presença do Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que ouviu as posições e reivindicações dos dirigentes em relação às propostas do governo para a reforma trabalhista. Eles não aceitam a retirada de direitos nem a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria.

Neste Fórum, os dirigentes também debateram as ações a serem deflagradas pelas Confederações em todo Brasil, para fazer frente às propostas que tiram direitos e dificultam a aposentadoria, com materiais unitários para divulgação nas bases sindicais representadas pelas entidades.

Um dos pontos já discutidos pelo Fórum é que não se faz reforma alguma sem um amplo debate com os trabalhadores, ao contrário do que está sendo proposto pelo Governo, que pediu urgência para a votação dos projetos na Câmara dos Deputados.

Esta é a segunda reunião das Confederações este ano. A primeira foi realizada na sede do Sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo. A ordem é fortalecer a unidade e intensificar a mobilização dos trabalhadores em todas as bases e definir ações em defesa dos direitos e contra as propagandas enganosas que estão sendo divulgadas sobre as reformas trabalhista e previdenciária.

O FST é coordenado por Artur Bueno. “Pedimos ao ministro do Trabalho a retirada da urgência na tramitação da reforma. Mas não basta. Vamos mobilizar Federações e Sindicatos em ações nas bases eleitorais dos parlamentares, fazendo pressão. Vamos promover mobilizações nas bases trabalhadoras e também atos nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas”, disse Artur.

Os dirigentes também criticaram a precariedade do Ministério do Trabalho, que fortalecido poderia ajudar no combate à informalidade, produzindo resultados positivos também na arrecadação da Previdência.

Por assessorias de imprensa da CNTM, Metalúrgicos de São Paulo e Agência Sindical