Seg, 19 de Julho de 2010 13:14
O presidente da Força Sindical em exercício, Miguel Torres, orientou ontem (dia 19) os presidentes da Força Sindical nos estados a unificar as campanhas salariais das categorias associadas à central e, onde for possível, unificar também com as demais centrais sindicais. “Unidos conseguiremos conquistar mais benefícios”, declarou.
Para o secretário-geral da Central, João Carlos Gonçalves, Juruna, o atual momento, de crescimento da economia é oportuno para negociar aumentos reais de salários. O consultor da Força, João Guilherme, destacou como resultados positivos da união das centrais sindicais a política de valorização do salário mínimo e a realização da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora em junho, no Pacaembu. Para ele, a ampliação desta unidade nos Estados garantirá avanços para os trabalhadores”.
Os presidentes das estaduais ouviram também a palestra feita pelo técnico Airton Gustavo dos Santos, do Dieese, sobre os números da economia. Embora a maioria das categorias tenha conseguido aumento real nos últimos seis anos, o crescimento da folha de pagamento (2,5%) ainda é pequeno se comprado ao crescimento da produtividade (9,2%), ou seja, ainda tem muito espaço para negociar aumentos salariais.
O secretário-geral da Força Sindical São Paulo, Helio Herrera Garcia, Peninha, sugeriu algumas cláusulas para serem incluídas nas pautas de reivindicações das categorias. Entre elas estão a luta pela PLR (Participação nos Lucros ou Resultados); pela aumento de salário linear; redução da jornada de trabalho; terceirizados devem ter os mesmo direitos que os funcionários da empresa mãe; as empresas devem respeitar o Estatuto da Criança e do Adolescente; e devem se comprometer a contratar negros e mulheres.
Outras sugestões foram licença maternidade de 180 dias; licença de 60 dias para empregadas que fizerem aborto legal; cumprimento da Lei de Cotas para deficientes; empresas devem apresentar Perfil Profissiográfico Previdenciário no ato da homologação do empregado; permissão das empresas para os sindicatos fiscalizarem investimentos nos termos da lei nº 254/09, que trata do Fator Acidentário de Prevenção; preservação do meio ambiente; qualificação profissional; assédio moral e acesso do dirigente sindical nas dependências da empresa.
Em seguida, os presidentes estaduais da Força Sindical deram diversas sugestões de como encaminhar a campanha salarial neste 2º semestre, como a luta pelo piso salarial regional, realização de passeatas na entrega da pauta e elaborar planos de cargos e salários para as categorias de funcionários públicos municipais.
Por Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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