Na reunião, os presidentes estaduais da Central e representantes de diferentes categorias fizeram um relato das mobilizações ocorridas até agora e o que pretendem fazer para concretizar as paralisações no dia 30.
Para Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos/CNTM, “o dia 30 de Agosto será o coroamento do dia 11 de Julho, Dia Nacional de Luta em defesa da Democracia e dos direitos dos Trabalhadores”.
Para Miguel Torres é preciso incentivar a participação unificada de todas as centrais sindicais para fortalecer a pressão pela pauta trabalhista que tem amplo alcance social no País. “A população brasileira está aguardando nossas ações coletivas por um Brasil melhor!”.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, orientou os dirigentes sindicais a fazer plenárias em cada Estado, marcar reunião com os governadores e com secretários de segurança e visitar a imprensa local para divulgar o evento. “Vamos organizar os trabalhadores para as paralisações”.
Terceirização
Sergio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Força Sindical fez um relato das negociações dos trabalhadores, empresários, governo e parlamentares sobre o PL 4330/2004, que amplia a terceirização. “Desde os anos 80, o movimento sindical foi contra a medida, mas hoje 12 milhões dos 48 milhões de trabalhadores com carteira assinada são terceirizados. O parecer do relator do PL 4330 na Câmara Federal, deputado Artur Maia (PMDB-BA) estabelece que pode terceirizar tudo e prevê inclusive a subcontratação, ou seja, a quarteirização. Solicitamos a retirada do projeto da pauta de votação e iniciamos a negociação quadripartite. Agora foi marcada nova data de votação em plenário para o dia 14 de agosto”.
Segundo Paulinho,o PL 4330 está na Comissão de Justiça e é terminativo, ou seja, daí irá para votação em plenário. “A versão do governo não está ruim, mas precisa de ajustes para evitar a precarização do trabalho”. Para Almir Munhoz , presidente do Sintetel SP, a terceirização precisa ser regulamentada, mas com avanços, no sentido de evitar a pejotização (PJ ou pessoa jurídica).
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Por Assessorias de Imprensa da Força Sindical e da CNTM