Foto: Iugo Koyama
Sindicalistas também discutiram a proposta de o negociado prevalecer sobre o legislado
A Direção Nacional da Força Sindical e os presidentes da central nos Estados debateram nesta sexta-feira (dia 24), em São Paulo duas propostas.
A primeira foi aquela entregue pelas centrais aos governo federal para a criação do Programa Nacional de Estabilização e Manutenção do Emprego no setor privado (PNEME) e a segunda é aquela apresentada pela CUT ao governo que estabelece que o negociado prevalece sobre o legislado.
Esta última proposta foi debatida à tarde pelo presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, e pelo secretário-geral da CUT Sergio Nobre. Na reunião realizada pela manhã, Miguel Torres disse que estes temas estão em pauta e é importante o debate entre os integrantes da Central.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, observou que, aparentemente, o debate está sendo empurrado pelos empresários.
O consultor João Guilherme falou sobre a conjuntura e destacou o impacto da crise econômica no Brasil foi diferente daqueles provocados na Europa e EUA. “Já está ocorrendo a recuperação da economia no Brasil. Mais renda e mais empregos projetam uma conjuntura favorável”, disse. João Guilherme destacou ainda que o movimento sindical negocia e busca soluções para os desafios dos trabalhadores, ao comparar a situação no Brasil com aquela vivida pelos mineiros da África do Sul, quando quase 50 foram mortos pela polícia.
Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais da Central, fez um balanço das plenárias realizadas até agora e aquelas que estão programadas, além da estratégia da Direção Nacional de fazer congressos estaduais preparando os dirigentes sindicais para o Congresso Nacional marcado para julho do próximo ano.
Fonte: www.fsindical.org.br