Em assembleia extraordinária na tarde de ontem (26), a Força Sindical do Rio de Janeiro reafirmou a pluralidade político partidária e a unidade sindical. Conduzida pelo presidente Francisco Dal Prá, a reunião contou com a presença do secretário nacional de Formação Sindical, José Pereira dos Santos, e do secretário geral no Rio de Janeiro, David de Souza e avaliou os últimos acontecimentos na central sindical em nível nacional.
Por unanimidade, dirigentes sindicais de dezenas de Sindicatos reafirmaram o caráter apartidário e pluralista da Força Sindical no Rio de Janeiro e aprovaram a recomendação em nível nacional. “Nossa central agrega sindicalistas das mais variadas origens e cada um é livre para dizer o que sente e o que pensa. Agora, não podemos esquecer que é a união que faz a força. Pegue uma caixa de fósforos. Você consegue quebrar um palito se ele estiver sozinho. Mas amarre 40 fósforos, que você não consegue mais quebrar. A classe trabalhadora precisa se unir, respeitando suas diferenças e aprendendo com seus erros”, afirmou Dal Prá, sendo ovacionado pelo grupo.
Dal Prá salientou que o movimento sindical erra quando não é capaz de eleger parlamentares que representem seus interesses e que o deputado Paulo Pereira da Silva (SD), o Paulinho da Força, é, hoje, o único representante do sindicalismo na Câmara Federal que não se nega “a dar a cara a tapas” e a trabalhar firmemente pelos interesses dos trabalhadores.
“Precisamos negociar com quem detém mandatos para avançar. E não podemos deixar que atitudes irresponsáveis de um ou outro dirigente descaracterizem os princípios de independência que sempre nos diferenciaram de outras centrais. Este ou aquele partido não pode estar à frente do movimento sindical”, disse Dal Prá. E completou: “Vários projetos de lei (de interesse dos trabalhadores) dormiam na Câmara. E o atual presidente da Casa peitou todo mundo e colocou em votação. O do FGTS, por exemplo, a única central que estava lá, cobrando a votação, era a Força Sindical. Mas dizer que agora vestimos a camisa de A, B ou C, isso é balela, porque a única camisa que vestimos é a do trabalhador”, completou.
O secretário da Força Sindical Nacional, José Pereira dos Santos, acredita que o país está carente de lideranças e atravessa um momento especial, em função da crise política e econômica. “Lula era um mito. Não é mais. A sociedade está à espera de um grande líder. Paulinho conseguiu se firmar como grande líder sindical nacional e merece todo o nosso respeito”, pontuou.
A reunião durou mais de três horas e vários sindicalistas fizeram uso da palavra, antes da votação que reafirmou os princípios de independência e unicidade sindical.
Participaram do encontro representantes dos Metalúrgicos de São Gonçalo, Campos e Duque de Caxias, Siderúrgicos, Federação dos Químicos RJ, Frente Sindical Trabalhista, Federação dos Metalúrgicos RJ, Distribuição de Águas e Saneamento de Niterói, Rodoviários de Volta Redonda, Químicos de São Gonçalo, Nova Iguaçu e Magé, Perfumaria do Rio, Empregados em Edifícios, Administração Escolar, Eletricitários de Angra dos Reis, Entidades Culturais do Município do Rio, Marceneiros, Frentistas, Petroquímicos de Itaboraí, Empregados em Lotéricas, Trabalhadores em Tintas e Vernizes de São Gonçalo, Aeroviários, Construção Civil do Rio, entre outros.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ