A diretoria da Federação dos Metalúrgicos do Paraná (Fetim) se reuniu na quarta-feira, 6 de abril, para debater a situação política nacional e suas consequências para os trabalhadores.
Para os diretores, a situação real é a de que, tanto com Dilma quanto com Temer, os trabalhadores terão que estar unidos e mobilizados para enfrentar a ofensiva patronal contra os seus direitos.
No Congresso, existem mais de 40 projetos que flexibilizam ou acabam com os direitos trabalhistas e sociais. Já o PMDB de Michel Temer, lançou o Ponte para o Futuro que, para o trabalhador, será uma ponte para o inferno, pois contem propostas totalmente favoráveis aos patronal e prejudiciais aos trabalhadores.
“Diante da conjuntura que se desenha no horizonte, se o trabalhador e o movimento sindical não estiverem unidos para enfrentar a tempestade que vem por aí, vão sofrer na pele as consequências. É preciso união e luta para barrar a ofensiva contra os nossos direitos”, diz o presidente da Fetim, Sérgio Butka.
130 anos do 1º de Maio
Também foi debatido o 1º de Maio, dia do trabalhador. O objetivo é usar a data, que nesse ano completa 130 anos, para reforçar a necessidade dos trabalhadores estarem unidos na luta para preservar seus direitos históricos, conquistados com muito suor e sangue. “É preciso resgatar o significado do 1º de Maio para mostrar aos mais jovens que todos os direitos que gozam agora não vieram de graça. E que se não tivermos os mesmo espírito de luta, corremos o risco de ficar sem esses direitos”, conclui Sérgio.
Participaram da reunião, os metalúrgicos da Grande Curitiba, de Cascavel, Londrina, Paranaguá, Irati, Maringá e de Pato Branco.
Nilton de Oliveira – Imprensa Metalúrgicos da Grande Curitiba