Ricardo Flaitt
Claudio Magrão, presidente da Federação, e participantes com seus certificados
Entre os dias 24 e 25 de agosto, dirigentes sindicais de base de 15 entidades afiliadas reuniram-se para a segunda etapa do I Ciclo de Capacitação promovido pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.
“A capacitação permanente reforça a luta nas bases e isso se reflete em todas as estruturas sindicais. Desta forma, reafirmamos nossos ideais e compartilhamos experiências para um movimento operário mais consciente de seu papel”. A frase citada por Claudio Magrão, presidente da Federação, durante o discurso de abertura do I Ciclo de Capacitação de Dirigentes Sindicais reafirma as diretrizes políticas da entidade para uma capacitação sistemática dos dirigentes sindicais.
Magrão diz que os participantes passam a ter uma visão mais ampla da importância histórica do movimento sindical para os avanços sociais, políticos e econômicos da classe trabalhadora. “É um efeito multiplicador muito positivo. Os dirigentes de base repassam aos companheiros e companheiras de fábrica as informações assimiladas nas palestras e debates, a participação aumenta e as nossas lutas se fortalecem em todos os sentidos para garantir mais direitos, benefícios e conquistas para a categoria”.
O Ciclo, realizado na sede da Federação (Rua Pará, 66, Higienópolis) reuniu dirigentes de base dos Sindicatos de Lins, Lorena, Mococa, Mairinque, Jaboticabal, Jaú, São José do Rio Preto, Votuporanga, Santa Bárbara D´Oeste, Araçatuba, Jundiaí, Pederneiras, Batatais, Cerquilho e Laranjal Paulista.
Durante os dois dias de atividades intensas, os participantes debateram temas como História do Movimento Sindical, Estrutura Sindical e Noções Básicas de Economia, em palestra proferida por Marco Antonio Mota, sociólogo e coordenador dos cursos de formação da Federação. De acordo com Mota, “temos que ter a conhecimento da nossa história para ampliar nossa consciência de classe, compreender o passado e traçar o futuro do movimento sindical”.
Internacional
Manuel Campos, coordenador de projetos da Fitim – Federação Internacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, falou sobre a organização mundial da categoria metalúrgica e sobre a formação de redes mundiais de solidariedade e intercâmbio de informações entre trabalhadores de empresas multinacionais.
Edison Venâncio, secretário-geral da Federação e secretário de relações internacionais da CNTM, destacou a importância dos dirigentes se informarem sobre os níveis de organização mundiais da categoria. “O Capital não tem pátria, por isso temos que ter uma política permanente de organizar o movimento sindical metalúrgicos em diversos pontos do mundo”, ressaltou.
No segundo dia de atividades, os dirigentes sindicais de base visitaram a sede nacional da Força Sindical e o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, no Bairro da Liberdade, em São Paulo. De acordo com Juruna, secretário-geral da Força Sindical, a iniciativa da Federação em visitar a Central é pioneira. “Um trabalho importante desenvolvido, uma vez que fornece uma visão geral da estrutura sindical e o trabalho desenvolvido pelo movimento de trabalhadores brasileiros”.
Comunicação sindical
Ricardo Flaitt, assessor de comunicação da Federação dos Metalúrgicos abordou temas como a História da Imprensa Sindical, a necessidade do dirigente se manter informado (informação como base), os meios para se obter informações relativas às causas trabalhistas e os desafios da comunicação sindical com a revolução digital.
Saúde e Segurança do Trabalho
Encerrando o Ciclo, Elenildo Queiroz Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Técnico de Segurança do Trabalho, discorreu sobre a importância do movimento sindical em estabelecer e ampliar as políticas voltadas à Saúde e Segurança do Trabalho. Elenildo apresenta e discute sobre situações de risco de forma cada dirigente sindical, independente de ser especializado na área, pode contribuir em seu local de trabalho.
Por Ricardo Flaitt – Imprensa Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e Val Gomes – Imprensa CNTM