Nos dias 22 e 24 de fevereiro, a população de Embu das Artes vai ter a oportunidade de conhecer e refletir sobre um dos principais movimentos de trabalhadores da região e do país: a Greve da Cobrasma, de 1968, no espetáculo de teatro de rua “Cobrasma 68: Máquinas Paradas”, encenado pela Companhia Teatro dos Ventos e oferecido à população pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e pela Prefeitura de Embu das Artes.
A primeira apresentação, na sexta-feira, 22, será no Centro Cultural Mestre Assis (próximo a Prefeitura), às 18h. No domingo, 24, a peça acontece em frente ao Centro Cultural Mestre Assis, no Largo 21 de Abril, no centro(próximo a tradicional feira de artes da cidade), às 14h. As apresentações são gratuitas.
A Greve de 1968 – Ao longo do segundo semestre de 2012, a peça passou por diversos bairros de Osasco e também foi apresentada a metalúrgicos dos 12 municípios da base territorial do Sindicato. O objetivo é difundir a história da primeira afronta à ditadura militar construída por trabalhadores. A greve aconteceu 10 anos antes das manifestações do ABC paulista.
Cerca de 12 mil metalúrgicos de empresas como Cobrasma, Lonaflex, Barreto & Keller e Braseixos pararam em 16 de julho de 1968. O movimento era composto por trabalhadores que participavam do movimento sindical, estudantil, militantes da luta armada e de grupos católicos, todos metalúrgicos daquelas empresas.
Máquinas Paradas – Em 40 minutos de duração, “Cobrasma 68: Máquinas Paradas” procura trazer a realidade daquela época para os dias atuais, com personagens marcantes, como o rezador e o retirante nordestino. A técnica do teatro de rua permite interação com o público, que é chamado a participar da encenação. Ao final, há um bate-papo com os atores.
Fontes: Para outras informações sobre a Greve da Cobrasma, acesse: http://50anos.sindmetal.org.br/40anos.html e uma versão resumida do documentário produzido pelo Sindicato no Canal Sindmetal, no Youtube: http://youtube/B-nqv9NYq0s
Por Cristiane Alves
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