Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Espaço da Cidadania realiza o IV Encontro na Força Sindical

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Representantes de sindicatos, empresas, escolas e governo que trabalham pela inclusão de pessoas com deficiências realizaram nesta quinta-feira, 17, seu IV Encontro na sede da Força Sindical, “para tirar dúvidas e atualizar conhecimentos nesta área”, segundo o organizador da atividade, Carlos Aparício Clemente, que dirige o Espaço da Cidadania, do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco.

Na reunião participaram 25% de representantes de empresas; 24% de sindicatos e entidades especializadas; 12% de órgãos públicos; 5% de escolas e 10% de especialistas.

O tesoureiro da Força Sindical São Paulo, Carlos Vicente de Oliveira, fez a abertura do evento. Ele afirmou que a Central estimula os sindicatos a fecharem acordos de convenções coletivas com cláusulas garantindo os direitos das  pessoas com deficiências. Como exemplo, ele citou a convenção coletiva específica para os trabalhadores com deficiência feita pelos farmacêuticos de São Paulo.

Autopeças

Outra categoria que garante direitos de pessoas com deficiência é a dos metalúrgicos do Estado de São Paulo. Clemente informou que desde 2007, a convenção coletiva estabelece que é prioritária a contratação de deficientes até o cumprimento da cota, que é proporcional aos número de empregados das empresas.

Clemente declarou que em âmbito nacional, o cumprimento da cota atinge 25%; no Estado de S. Paulo, 46%; em Osasco, fica entre 63% a 64%; na metalurgia supera 80% e no setor de  autopeças chega a 100%.
Para o secretário nacional da Secretaria de Políticas para Pessoas com Deficiência da Força Sindical, Toninho Messias, houve grande avanço na contratação pelas empresas de pessoas com deficiência devido a lei de cotas.

“No entanto, estamos enfrentando discriminação por tipo de deficiência visual, intelectual e múltiplas. Outro problema que precisamos enfrentar é o das empresas contratarem as pessoas com deficiência apenas para cumprir a lei de cotas. Queremos que as pessoas com deficiência sejam admitidas pelas suas competências”, observou.

Tempo

Quem vê hoje, as medidas a favor dos deficientes não imagina o trabalho que os pioneiros tiveram nesta área. Na reunião, Carmen Leite Ribeiro Bueno, da SORRI-Brasil, falou dos principais conceitos e terminologias na área de deficiência e a evolução que vem acontecendo.

O palestrante José Carlos do Carmo, da Superintendência do Trabalho de SP, abordou o tema legislação e orientação fiscal: enquadramento das deficiências para fins da lei de cotas. O tema “A acessibilidade: ajudas técnicas para pessoas com deficiência visual no trabalho” ficou a cargo de Antonio Carlos Grandi, da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Já Alexandre Guerra, do Observatório do Trabalho de Osasco, comentou os novos dados da Rais sobre contratação de pessoas com deficiências/ Nota Técnica 086/2001.

Foram debatidos também o Trabalho Decente para pessoas com deficiência; o plano nacional de ações para a pessoa com deficiência e a importância da organização civil: atuação da Câmara Paulista de Inclusão.

Por Assessoria de Imprensa da Força Sindical
www.fsindical.org.br