Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Emprego na indústria avança 0,1% no mês em setembro, mostra IBGE

O emprego na indústria ficou praticamente estável em setembro no confronto com um mês antes, com elevação de apenas 0,1%, na série livre de efeitos sazonais. Perante o nono mês de 2007, houve acréscimo de 2,2%, o que marcou uma seqüência de 27 taxas positivas nessa comparação.

No ano até setembro, o emprego industrial aumentou 2,7%; em 12 meses, o crescimento foi de 2,9%. Os números fazem parte de pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em setembro deste exercício perante mesmo mês do ano passado, o contingente de trabalhadores teve ampliação em 12 dos 14 áreas analisadas, com destaque para São Paulo (2,6%), Minas Gerais (5,2%) e Rio Grande do Sul (3,3%), e em 12 dos 18 setores investigados, sendo que máquinas e equipamentos e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações tiveram a mesma taxa de variação, de 10,2%.

No terceiro trimestre, o emprego na indústria expandiu-se 2,5% perante igual intervalo do ano passado e teve acréscimo de 1% na comparação com o segundo trimestre deste exercício.

O valor da folha de pagamento real de setembro subiu 2,7% no comparativo com o mês antecedente, quando caiu 0,5%. Ante setembro de 2007, a alta foi de 7,9%. No acumulado do ano, a elevação correspondeu a 6,8%. Em 12 meses, foi apurado incremento de 6,7%.

No terceiro trimestre deste calendário, o valor da folha aumentou 7,2% ante igual trimestre do ano anterior, maior resultado desde dezembro de 2004, observou o IBGE. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, houve o 10º aumento consecutivo (2,6%).

Todos os 14 locais pesquisados pelo instituto mostraram aumento na folha de pagamento real em setembro em relação a mesmo mês de 2007, com São Paulo (9,1%) e Minas Gerais (12,1%) sendo as maiores influências positivas. Na primeira localidade, teve impacto o ganho salarial em meios de transporte (15,2%) e produtos químicos (16,7%); na segunda, repercutiu o avanço na folha em metalurgia básica (21,9%) e produtos de minerais não-metálicos (30,9%).

Consta ainda do estudo uma ampliação de 0,6% no número de horas pagas aos trabalhadores da indústria na passagem de agosto para setembro. Em relação ao nono mês de 2007, o IBGE registrou acréscimo de 2,5%. No acumulado do ano, a alta se situou em 2,7%, mesmo percentual verificado em 12 meses.

(Valor Online)