Morte de presidente dos metalúrgicos é uma perda irreparável, diz Paulinho.
Daniel Cardoso
Deputado Paulinho, presidente da Força Sindical
“Durante a vida nós conhecemos pessoas que se tornam especiais. São companheiros trabalhadores, leais, verdadeiros, transparentes, que acreditam, lutam por ideais e que não desistem nunca. Uma dessas pessoas que tive a honra de compartilhar muitos momentos é Eleno José Bezerra, que por uma destas fatalidades teve a trajetória de vida interrompida bruscamente.
Um incansável líder norteado pela busca de consenso, que resultasse em melhorias na vida dos trabalhadores. Quantas vezes, de madrugada, presenciei este metalúrgico conversando com trabalhadores, ouvindo suas reivindicações, dialogando sobre a melhor forma de resolução. E quantas vezes, já no início da noite, depois de exaustivo dia, ele conduzia assembléias de trabalhadores, defendendo de forma ardorosa avanços nas conquistas dos trabalhadores.
Companheiro fraterno e forjado na luta, Eleno dedicou grande parte de vida em prol da defesa e ampliação dos direitos dos trabalhadores. O vazio deixado por este líder sindical é irreparável. À frente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo ou da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Eleno sempre se pautou pela seriedade e comprometimento com as aspirações do mundo do trabalho de forma ética e moderna.
Eleno deixou um legado que, com certeza, não será esquecido pelos trabalhadores. Miguel Torres, que agora estará à frente dos metalúrgicos paulistanos e mogianos, dará continuidade ao projeto deste homem que dedicou muitos anos para que os trabalhadores tivessem um vida digna”.
Paulo Pereira da Silva, Paulinho
Presidente da Força Sindical