Com o objetivo de intensificar a campanha salarial e pressionar os empresários a apresentar uma contraproposta às reivindicações da categoria, o nosso Sindicato promove nesta quinta-feira (8) uma série de assembléias nas maiores empresas do setor na região. A manifestação contará com o reforço de sindicalistas de diversas cidades, ligados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.
As mobilizações vêm acontecendo em todo o Estado há duas semanas, com a participação dos metalúrgicos da região. Nesta terça-feira (6), por exemplo, engrossamos a manifestação promovida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo no bairro da Mooca, Zona Leste da Capital.
Como é de conhecimento de todos, a nossa data-base é novembro, mas neste ano a campanha começou bem mais cedo este ano para intensificar a mobilização. Sabíamos que os patrões iriam querer usar a crise como justificativa para dificultar as negociações, mas os números mostram que o Brasil e a indústria metalúrgica têm condições de avançar, de crescer. O custo da crise já foi pago no primeiro trimestre, com acordos de redução e demissões. Agora é hora de recuperar o que perdemos. É isto que os trabalhadores e o sindicato querem debater e conquistar. Por isso, estamos intensificando a mobilização com assembleias nas fábricas e preparando a categoria para a greve, se for preciso.
As negociações da campanha salarial já começaram, mas os empresários ainda não apresentaram nenhuma proposta. Muitas empresas estão no pico da produção e outras voltam a contratar. Isso mostra que a crise já está superada e os trabalhadores sabem que contribuíram para que isso acontecesse. É hora de avançarmos e os grupos patronais têm de ceder ou então vão ter de arcar com os impactos de uma greve, pois vamos buscar o que é nosso.
Programação
As manifestações desta quinta-feira estarão concentradas nas maiores empresas metalúrgicas da região e contarão com a presença de sindicalistas de todo o Estado. A programação de assembleias é a seguinte:
6h30 – CBC (Jundiaí) – expectativa de reunir aproximadamente 1.500 trabalhadores;
7h15 – Takata Petri (Jundiaí) – com aproximadamente 1.200 metalúrgicos;
7h30 – THYSSENKRUPP (Campo Limpo Paulista) – devendo reunir cerca de 4.000 trabalhadores da própria fábrica e de mais cinco empresas metalúrgicas da cidade.
Fonte: www.metalurgicosjundiai.org.br
