Ele já trabalhou de metalúrgico na Volks, foi consultor sindical, assessor político, empresário e hoje é documentarista. Seu nome é Tarcísio Tadeu Pereira. Um dos seus principais documentários é “Agentes da Vida”, peça de 30 minutos que retrata o programa Mais Médicos e, também, o Programa Saúde da Família, que é dos pilares do SUS.
Para produzir o documentário, Tarcísio viajou a várias regiões do País, inclusive áreas indígenas, onde atuavam os médicos cubanos. Além de entrevistar os profissionais, o documentário traz depoimentos de pacientes e Agentes Comunitários de Saúde.
Emoção – A Agência Sindical entrevistou o diretor da obra (veja aqui). “Afora o trabalho efetivo em benefício da saúde a milhões de brasileiros, eu quis mostrar a emoção dos profissionais e a gratidão das pessoas. Muitas delas sequer haviam sido consultadas uma única vez”, conta o diretor de “Agentes da Vida”. Segundo Tarcísio, um dos impactos imediatos da ação dos médicos nas regiões carentes é a redução da mortalidade infantil.
Desde o início, o programa Mais Médicos, especialmente devido à vinda dos cubanos, gerou reações contrárias e preconceituosas da mídia, da classe médica e de entidades médicas. Tarcísio critica: “Essa ideologização do debate fez mal ao Brasil. Não importa se o médico é cubano ou sueco. O importante é que ele atende as pessoas, melhora a saúde pública e salva vidas”.
Qualidade – Segundo Tarcísio Tadeu Pereira, “o grande trunfo da revolução cubana se deu na saúde, levando Cuba à primeira colocação mundial na redução da mortalidade infantil”. Ele lembra que, quando do terrível terremoto no Haiti (em 2010), o governo cubano deslocou mais de 200 médicos, em menos de 12 horas, sem qualquer custo. “Foi ajuda humanitária e altamente eficaz”, ele comenta.
Acesso – O “Agentes da Vida” está à disposição, no YouTube. Acesse aqui. Tarcísio também promove debates em torno do documentário e do Mais Médicos. Seu telefone: (11) 99986.5959 |