A Federação dos Metalúrgicos estabelece uma política de formação constante de novos quadros para o movimento sindical. Nesse sentido, deu início às novas turmas para os Ciclos de Capacitação de Dirigentes de Base 2013.
O curso realizado na sede da Federação (Rua Pará, 66, Higienópolis, SP) entre os dias 10 e 11 de abril reuniu representantes sindicais de base dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Osasco, Jundiaí, Piracicaba, Marília, Ferraz de Vasconcelos, Mogi Guaçu, Ribeirão Preto, Lorena, Cruzeiro, Tatuí.
A Federação congrega 54 sindicatos da categoria no Estado de São Paulo, que representam cerca de 800 mil trabalhadores.
Para Claudio Magrão, presidente da Federação, “cada sindicato tem a sua característica de atuação, uns congregam 2.000 metalúrgicos na base, outros 50 mil, no entanto, a luta em defesa dos trabalhadores, em sua essência, é a mesma”, destacou.
O programa do curso abordou e debateu temas como educação, cidadania, economia, comunicação sindical, e saúde e segurança do trabalhador.
Segundo Marco Mota, sociólogo e coordenador de formação da Federação, “é uma necessidade do movimento sindical formar novos quadros, para ampliar a atuação nas bases e, ao mesmo tempo, promover o debate sobre os novos desafios nas relações entre o Capital e o Trabalho”, destaca.
Depoimentos
Além dos temas relacionados ao mundo do trabalho, os participantes compartilharam os depoimentos de dirigentes sindicais da Federação, que contaram suas experiências desde o chão da fábrica até a atuação como dirigentes sindicais. Neste primeiro Ciclo foram narrados as histórias de Edison Venâncio, secretário-geral da Federação e de relações internacionais da CNTM; e de Francisco Sales, o Chiquinho, vice da Federação e vereador na cidade de Mococa-SP.
Para Edison Venâncio, “é muito importante esse intercâmbio de experiências de vida, principalmente para os dirigentes de base, pois eles representam uma nova geração dentro do movimento sindical”, destacou.
Visita à Força Sindical e ao CST
No segundo dia de atividades, os dirigentes visitaram a sede nacional da Força Sindical e o Centro de Solidariedade ao Trabalhador. Na Central foram recepcionados por Valclécia Trindade, que apresentou a formação das centrais sindicais no Brasil, remontando as Conclats da década de 80, até a formação da Força Sindical e suas políticas de atuação em defesa do trabalhador.
O jornalista e publicitário da Força Sindical, Rodrigo Ligo, apresentou o site da Central e ressaltou a importância do canal de comunicação do trabalhador para que todo dirigente se mantenha informado sobre as lutas de diversas categorias do Brasil.
Os dirigentes conheceram também o trabalho do Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), que é um exemplo de eficiência do movimento sindical no amparo ao cidadão que está buscando uma vaga no mercado de trabalho.
Por Ricardo Flaitt, Alemão (11) 9 7153.5984
imprensa@federacaodosmetalurgicos.org.br