Para João Cunha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, São João da Barra e Quissamã, delegado da Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro e Secretário da Região Norte Noroeste do Estado do Rio de Janeiro da Força Sindical, é importante ter representação dos trabalhadores (Sindicatos) nas conferências municipais, estaduais e nacional de saúde e outros temas.
“A Constituição de 1988, também chamada de Constituição Cidadã, por ser o texto constitucional mais democrático que o País já possuiu, consagrou um contexto favorável à participação dos cidadãos nos processos de tomada das decisões políticas essenciais ao bem-estar da população. Essa participação se consolida no controle social”, destaca João Cunha, que participou da 7ª Conferência Municipal de Saúde em Campos.
7ª Conferência Municipal de Saúde
Objetivo é avaliar a situação da saúde, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS, previstos na Constituição Federal 14/07/2015
A 7ª Conferência Municipal de Saúde foi aberta pelo vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, nesta terça-feira (14). Ele também é o presidente do Conselho Municipal de Saúde (CMS), parceiro do evento, que prossegue até às 17h, no anfiteatro da Faculdade de Medicina de Campos (FMC). As propostas e moções apresentadas seguirão para a etapa estadual (Conferência Estadual de Saúde), no período de 1º a 4 de outubro de 2015.
A etapa nacional (15ª Conferência Nacional de Saúde) está prevista para os dias 1º a 4 de dezembro, em Brasília. O objetivo é avaliar a situação da saúde, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS, previstos na Constituição Federal, garantindo, assim, o acolhimento e a qualidade da atenção integral. Trata-se de um momento de debate sobre o destino do Sistema Único de Saúde (SUS).
– O que muda a história da saúde é uma boa Atenção Básica, e nós estamos trabalhando muito para fortalecer nossa rede básica de saúde. Já implantamos 26 novas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), funcionando com Estratégia Saúde da Família (ESF). O governo federal oferece pouco suporte para quem está na ponta, os municípios. Garantir a qualidade do atendimento sem financiamento do SUS não é possível. E, há mais de 15 anos, o governo federal não reajusta a tabea SUS – disse Doutor Chicão.