O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes realizou nesta segunda, 19, a sua primeira reunião de diretoria do ano, para discutir as ações de resistência contra a reforma da Previdência e a aplicação da nova lei trabalhista e a mobilização da categoria.
A diretoria, presidida por Miguel Torres, que também preside a CNTM e é vice-presidente da Força Sindical, aprovou começar nesta terça-feira, dia 20, uma jornada de assembleias nas fábricas e regiões de mobilização da categoria e de informação aos trabalhadores sobre os verdadeiros objetivos da reforma previdenciária do governo.
“Não dá para confiar no governo. A intervenção militar no Rio de Janeiro impede o Congresso Nacional de votar qualquer medida que altere a Constituição. Mas não vamos baixar a guarda. Vamos intensificar a ida às fábricas para orientar os trabalhadores e mostrar que esta é uma reforma para dificultar o acesso à aposentadoria, acabar com a Previdência e beneficiar os grandes grupos de previdência privada e, portanto, precisa ser barrada”, afirmou Miguel Torres.
A pauta da reunião também tratou da questão da contribuição sindical, que foi alterada pela reforma trabalhista. “Vamos esclarecer os trabalhadores para que serve a contribuição, como ela sustenta a luta sindical, mostrar que ela fortalece o Sindicato e garante que ele continue exercendo o seu papel de defesa dos direitos trabalhistas e sociais para toda a categoria, associados ou não, e enfrente a intransigência patronal”, explicou Miguel Torres.
Assessoria de Imprensa
Fotos: Alex Líder