Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

DIEESE

Dieese recebe reuniões das Centrais, avalia reformas e orienta movimentos

Agência Sindical

Dia 20, o Dieese, no Centro de São Paulo, será novamente sede de encontro entre CUT, Força, UGT, Nova Central, CTB, CSB e CSP-Conlutas, para definição da agenda de lutas contra as reformas neoliberais, que cortam direitos de trabalhadores da ativa e aposentados.

Na quarta (11), houve encontro das Centrais, que retomaram os debates acerca das reformas da Previdência e Trabalhista, além do PL da Terceirização, que tramita no Senado, após ser votado em tempo recorde na Câmara – então sob comando de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Entrevista – Na noite da própria quarta (11), a Agência Sindical entrevistou Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, que tem conduzido as reuniões com as Centrais na entidade. O sociólogo de formação é colunista fixo do site da Agência e do nosso boletim diário Repórter Sindical.

Segundo Clemente, ficou definido que na próxima reunião as Centrais Sindicais definirão uma agenda de ações. “Serão ações amplas, que incluem a mobilização das bases trabalhadoras e também atuação junto ao governo e ao Congresso Nacional. Uma ideia, que tem boa acolhida, é conversar com os parlamentares em seus domicílios eleitorais, ou seja, onde estão seus eleitores”, comenta.

O diretor do Dieese lembra ainda que as Centrais devem reunir seus assessores para que façam a análise técnica da reforma Trabalhista lançada pelo governo no final do ano de 2016.

Previdência – “Está indicado pelas Centrais, para 7 e 8 de fevereiro, Seminário Nacional, em São Paulo, a fim de tratar da reforma da Previdência e das formas de combater os aspectos mais lesivos aos trabalhadores”, conta Clemente. Ele informa que ainda em fevereiro, dias 20 e 21, o Dieese que lançar a Jornada Nacional de Debates, que prevê encontros em todas as capitais com o tema Previdência Social.

Comunicação – “O Dieese está preparando materiais de comunicação, a fim de informar melhor e orientar as direções sindicais em suas ações e articulações. Além da análise das reformas, publicação de dados e números, há intenção de se produzir ‘filmetes’, rápidos e ágeis, para massificação nas redes sociais e na imprensa sindical”, diz Clemente.