Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

História

Dia da Luta Operária homenageia ativistas históricos

Com o mote “Em Defesa da Democracia e Contra o Golpismo; Pela Revogação da Reforma Trabalhista”, o Dia da Luta Operária (9 de Julho) de 2022 homenageou militantes sindicais (dois in memoriam) pelo histórico de vida em defesa do movimento operário brasileiro.

A iniciativa é do mandato do vereador Antonio Donato (PT) em parceria com as centrais sindicais Intersindical Central da Classe Trabalhadora, CSP-Conlutas, CSB, CTB, CUT, UGT, Força Sindical, NCST, Pública e Intersindical Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora. Também participam da homenagem o Centro de Memória Sindical, o Cedem-Unesp, Instituto Astrogildo Pereira, IIEP e Oboré.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, participou juntamente com outros dirigentes9

Foram homenageados no dia 9 de julho:

Clara Ant, arquiteta, ex-vice-presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e ex-dirigente da (CUT) Central Única dos Trabalhadores

José Calixto Ramos (in memoriam), metalúrgico, ex-presidente da NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores) e da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria)

Wagner Gomes (in memoriam), metroviário, ex-presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e ex-presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Geraldino dos Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Força Sindical, recebeu a homenagem em nome de João Guilherme Vargas Netto, jornalista, consultor sindical e membro do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que não pode comparecer ao evento.

Clara Ant e João Guilherme receberam o  Troféu José Martinez, concebido pelo artista plástico Enio Squeff para o Dia da Luta Operária. O troféu presta homenagem ao sapateiro anarco-sindicalista José Martinez.

Há 105 anos, no dia 9 de julho de 1917, ele foi baleado e morto por soldados da antiga Força Pública, que reprimiam a greve geral que tomou conta de várias empresas em São Paulo. José Calixto Ramos e Wagner Gomes, através de seus familiares, receberam placas em aço escovado em agradecimento pela dedicação à luta dos trabalhadores e ao fortalecimento do movimento sindical.

O ato contou com a participação do Coletivo de Caminhantes e Corredores Lula Presidente, que fez uma homenagem ao Dia da Luta Operária. Também tiveram apresentações da centenária Corporação Musical Operária da Lapa (fundada em 1881) e do músico, poeta e chargista Caio Muniz, que desenvolve um trabalho de educação em direitos humanos.

O Dia da Luta Operária foi instituído pela lei municipal (nº 16.634/17) de autoria do vereador Donato, em memória da paralisação de 1917. O ato político foi realizado neste sábado, 9 de julho de 2022, no antigo Moinho Matarazzo (Rua do Bucolismo, 81, Brás).