Equipe do Blog do Ministério do Trabaho e Emprego
A primeira greve geral de trabalhadores contra o governo Zapatero foi classificada pelos dirigentes sindicais como um “êxito”. A estimativa é de que dez milhões de trabalhadores deixaram de trabalhar nesta quarta em todo o país, o que representa aproximadamente 70% do total da força laboral ativa espanhola.
Não há notícias de incidentes mais graves desde que os primeiros trabalhadores começaram a greve na madrugada de terça para quarta-feira. A paralisação tem como objetivo pressionar o governo a recuar da reforma laboral idealizada como solução para os efeitos danosos da crise mundial na Espanha, um dos países mais afetados por ela na União Européia.
Trens, ônibus e aeroportos funcionam com os serviços mínimos e com movimento abaixo dos 30%. As indústrias e os mercados estão parados desde a madrugada.
Os secretários-gerais da UGT e da CC OO, duas das grandes centrais sindicais da Espanha disseram à imprensa que será “impossível para o governo negal o sucesso inquestionável” da paralisação. Eles aguardam por novas reuniões nos próximos dias com a cúpula do governo quando esperam obter garantias de “retificação” das medidas reformistas.
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