Valor Econômico
Arícia Martins
SÃO PAULO – A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Seade ficou relativamente estável em agosto, ao passar de 11% em julho para 10,9% neste mês.
O número de ocupados não registrou variação entre um mês e outro, ficando em 19,79 milhões de pessoas.
A População Economicamente Ativa (PEA) caiu 0,1% em agosto na comparação com julho, para 22,2 milhões de pessoas, com redução de 27 mil pessoas no contingente total de desempregados entre os dois meses.
O desemprego ficou estável na maior parte das regiões analisadas: Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. Os destaques ficaram por conta de Belo Horizonte, cuja taxa de desemprego recuou 0,9 ponto percentual, para 6,7%, e Fortaleza, que registrou queda de 0,7 ponto percentual, para 9% entre a leitura anterior e atual do indicador.
No recorte por setores, entre julho e agosto o comércio fechou 19 mil postos de trabalho, a indústria 18 mil vagas, o agregado outros setores (que inclui serviços domésticos) cortou de 11 mil postos de trabalho e a construção civil fechou 3 mil postos. Apenas em serviços houve geração de postos, com 47 mil empregos criados.
Renda
Em julho, no conjunto das regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados assim como dos assalariados não teve variação significativa em relação a junho, situando-se em R$ 1.360 e R$ 1.411, respectivamente.
Os dados referentes à renda apresentam um mês de defasagem em relação aos de emprego. (Arícia Martins | Valor)