RIO – A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,5% em janeiro, ante 4,7% em dezembro de 2011, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de janeiro foi a menor para o mês desde o início da série em março de 2002.
O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 5,1% a 5,9%), e exatamente em cima da mediana de 5,5%. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação de 0,7% em janeiro ante dezembro e aumento de 2,7% na comparação com janeiro de 2011.
A massa de rendimento real habitual dos trabalhadores ocupados foi de R$ 37,9 bilhões em janeiro, um recuo de 0,5% em relação a dezembro de 2011. No entanto, houve crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado.
Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados foi de R$ 47,2 bilhões em dezembro de 2011, um aumento de 14,8% ante novembro, e alta de 3,9% em relação a dezembro de 2010.
O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.672,20 em janeiro, o valor mais alto para o mês desde março de 2002. A alta foi de 0,7% na comparação com dezembro, e de 2,7% frente a janeiro do ano passado.
Desocupação
A população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas, um aumento de 15,9% ante dezembro, o equivalente a mais 180 mil pessoas procurando trabalho. Na comparação com janeiro do ano passado, a população desocupada recuou 7,7% (menos 110 mil pessoas).
Já a população ocupada somou 22,5 milhões, uma redução de 1,0% em comparação com dezembro (menos 220 mil ocupados). No confronto com janeiro de 2011, houve aumento de 2,0% na população ocupada (mais 433 mil ocupados).
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,1 milhões, sem variação na comparação com dezembro. Na comparação com janeiro de 2011, houve aumento de 6,3% no número de vagas formais, representando um adicional de 664 mil postos de trabalho com carteira assinada.