“O governo corre para vender, por nada, empresas estratégicas do País, como Eletrobrás, Petrobras e Embraer, nossas águas e florestas, entre outras riquezas que formam o nosso importante e imprescindível patrimônio nacional.
Tem pressa também na aprovação de reformas que destroem direitos e conquistas históricas do movimento sindical para a classe trabalhadora.
Também foi insuficiente o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, cortar a taxa básica de juros (Selic) em apenas 0,25 ponto percentual, de 6,75% para 6,5% ao ano.
Estas medidas e decisões políticas antipopulares e nada patrióticas não garantirão a nossa tão almejada retomada do desenvolvimento econômico, não fortalecem o setor produtivo nacional, não fomentam a geração de empregos formais de qualidade para todos nem permitem uma justa distribuição de renda e a redução das desigualdades sociais.
O povo brasileiro e a classe trabalhadora precisam voltar a ter esperança no Brasil e nós, do movimento sindical, lutamos para reivindicar, pressionar e garantir que as medidas e as decisões políticas não fiquem restritas aos interesses de uma minoria privilegiada.
Queremos mudanças que tenham um amplo alcance social e façam o País crescer de forma soberana!”.
Miguel Torres
presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical