Em março, o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) já havia ficado em 0,80%. Entre maio do ano passado e abril, os preços medidos pela pesquisa já subiram 5,69%.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-C1, cinco ficaram maiores entre março e abril. É o caso de despesas diversas (de 0,05% para 1,48%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 1,44%), vestuário (de 0,75% para 1,17%), educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,66%) e habitação (de 0,25% para 0,31%).
Por outro lado, os grupos alimentação (de 1,51% para 1,20%) e transportes (de 0,13% para 0,11%) aliviaram um pouco o bolso da baixa renda.
Considerando somente os produtos, o vilão dos aumentos foram a batata-inglesa, o alho e o leite tipo longa vida.
Mesmo com a aceleração, a taxa do IPC-C1 em abril ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias com maior poder aquisitivo, de renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil. Neste caso, o indicador subiu 0,95% em abril.