Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de Chapecó/SC

Custo de um acidente de trabalho é 1.200% superior ao valor da prevenção


Contraposição

Chapecó/SC (28.7.2014) – A expressão “melhor prevenir que remediar” se encaixa perfeitamente na atividade metalúrgica. Além de preservar a vida e a saúde dos trabalhadores, a adoção das medidas de segurança fica 1.213% menor que o pagamento dos custos e indenizações de um acidente de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e do Material Elétrico de Chapecó e Região – Stimmme é permanente estimulador da adoção, por parte que as empresas, das medidas preventivas ao acidente.

O presidente Pedro Campos Neto é intransigente defensor da ativação da Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) “uma, entre as boas maneiras de conscientizar e prevenir”. Para discutir a funcionalidade das Cipa´s, a saúde e a segurança no trabalho, o Stimmme promoverá uma série de três encontros, na semana. O primeiro será em Maravilha (na Avebrasil) nesta terça-feira (29). Outro em Pinhalzinho (Eletro Zagonel) na quarta (30) e o terceiro em Chapecó, quinta-feira (31) no Sindicato dos Bancários. Todos iniciam às 18horas e 30 minutos

O público alvo será formado por empresas do ramo metal mecânico, setor de recursos humanos e técnicos em segurança. O debate terá palestra do Ministério do Trabalho e Emprego, de Florianópolis. Campos diz ser “péssima” a qualidade da segurança oferecida. Concorda que 80% das empresas possuem programas de segurança e saúde ocupacional “mas praticamente todos estão engavetados”.

Custo benefício – “Tudo o que se aplica em segurança, é investimento para garantir saúde”, destaca o dirigente sindical. Baseado em simulação do custo de um acidente, Pedro Campos, mostra “absurda dissemelhança” entre a prevenção – atitude mais sensata – e o acidente consumado. Cita que um operador acidentado que tenha perdido, por exemplo, três falanges (osso que forma o dedo da mão) custaria mais de R$ 132 mil para a empresa, sem contar com eventual processo criminal. O acidente poderia ser evitado com a instalação de apenas alguns equipamentos que não custariam mais que R$ 10.900.

Ao evocar outro provérbio “não adianta colocar a tranca depois da casa arrombada” o sindicalista acentua a necessidade de serem adotadas providencias antes do acidente. Por serem simples e baratas, medidas preventivas economicamente são muito mais rentáveis, Campos Neto destaca que o trabalho protegido se reflete nas condições da saúde, diminui gastos da empresa, aumenta a produtividade, reduz a ausência do profissional no trabalho, melhora o convívio familiar e preserva a vida.

Assessoria de Imprensa STIMMME