Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Contratações na GM do Rio Grande do Sul avança a passos lentos

 

Marcelo Matusiak

Com uma produtividade muito maior do que a verificada em montadoras localizadas em São Paulo, o número de trabalhadores na montadora da General Motors em Gravataí poderia ser muito maior.

A avaliação é do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí que questiona a relação entre o número de empregados no setor operacional com o volume de produção.

Apesar de não haver números oficiais, a estimativa dos sindicalistas é que a produção gaúcha seja 2 ou 3 vezes maior do que em outros estados. Ao mesmo tempo o número de operários na parte operacional que, no RS, é de pouco mais de mil, em SP passa de 10 mil.

A avaliação da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí é de que o índice de admissão em função do Projeto Ônix, ainda é tímido, mas já significa um bom indicativo de ampliação de vagas e possíveis melhorias no ambiente de trabalho. Para o sindicalistas a notícia é saudada com a criação de novos empregos e geração de renda. Porém a classe entende que é preciso deixar claro que isso só vem ocorrendo em função da empresa ter a necessidade de cumprir com a necessidade de ampliação da planta e nada mais do que isso.

A avaliação dos sindicalistas é que a fábrica em Gravataí é muito enxuta. Conta com um número reduzido de trabalhadores, além de passar por um processo constante do chamado “turnover”, quando há uma rotatividade grande de colaboradores.

O Projeto Ônix tem o investimento de R$ 2 bilhões. O anúncio da montadora foi de contratação de 1.000 novos profissionais, aquisição de novas máquinas e atualização da linha de montagem. A efetivação final do projeto tem prazo previsto até dezembro de 2012.