Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Construtoras têm 976 vagas de até R$ 2.000

CHANCES SÃO PARA ENSINO MÉDIO E SUPERIOR. HÁ OPORTUNIDADES PARA PEDREIRO, ELETRICISTA E MARCENEIRO. O SETOR CRESCEU 10,6% EM AGOSTO.

O mercado de construção civil oferece 976 vagas para trabalhadores com ensino médio e superior. Há chances para pedreiros, eletricistas e marceneiros. Os salários podem chegar a R$ 2.000, no caso de engenheiros.

A maioria das oportunidades (856) está disponível nos CATs (Centros de Apoio ao Trabalho), espalhados por todas as regiões da capital.

O crescimento de 10,6% nos empregos na construção civil em São Paulo, em relação à agosto de 2007, foi um dos responsáveis pelo grande número de oportunidades no setor. O número foi apresentado ontem na pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

“O bom momento do mercado fez com que ficasse muito difícil e também muito caro encontrar bons funcionários da construção civil”, conta Alisson Lima, construtor da Construsampa, uma das empreiteiras que procura candidatos através dos CATs.

“Para selecionar trabalhadores para estas áreas, deve se avaliar a capacidade do funcionário na prática, dentro do canteiro de obras”, diz Lima. “Muitas vezes, um cara que é analfabeto sabe muito mais sobre nivelar uma parede do que outro com diploma, que nunca encostou em um tijolo”, completa o construtor.

A construtora Camargo Corrêa está recebendo, até terça-feira, inscrições para quem concluiu a faculdade entre dezembro de 2006 e julho de 2008 nos cursos de engenharia (civil, mecânica, elétrica, minas, meio ambiente/segurança do trabalho e naval), administração de empresas, ciências contábeis e geologia. O site para se inscrever é o www.elancers.net

As vagas são para cargos em diversas regiões do Brasil e até no exterior, em países como Argentina, Peru e Angola. “Precisamos de jovens capacitados do ponto de vista técnico, mas que também saibam lidar com o canteiro de obras, especialmente com trabalhadores de outras regiões do Brasil e do mundo”, diz Belenaura de Oliveira Rodrigues, analista de recursos humanos da Camargo Corrêa.

(Bruno Saia)