Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Força Sindical

Começa o 7º Congresso Nacional da Força Sindical

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Miguel Torres e Paulinho da Força recebem companheiros participantes do 7º Congresso

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, abriu, na tarde desta quarta-feira, 24 de julho, o 7º Congresso Nacional da central saudando as 90 delegações sindicais de 50 países presentes ao evento, a CSA e a CSI, os cerca de 4 mil delegados sindicais de todos os estados brasileiros, representantes das mais variadas categorias profissionais filiadas, e as mulheres presentes ao evento que participaram de manhã da Plenária Nacional de Mulheres da Força Sindical.

Paulinho ressaltou a importância do 11 de Julho, Dia Nacional de Luta, realizado em unidade com todas as centrais sindicais e por todos os sindicatos do País. “Os trabalhadores foram para as ruas em todos os Estados para exigir que o governo e o Congresso Nacional cumpram a Pauta dos Trabalhadores. Foi uma demonstração de força e mobilização, parabéns aos trabalhadores e aos dirigentes sindicais que construíram o 11 de Julho”, afirmou.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, falou do “esforço espetacular do movimento sindical em tentar aprovar a Pauta Trabalhista que está no Congresso” e defendeu a democracia. “A democracia permite o povo na rua. É na rua que os trabalhadores conquistam seus direitos, que ele contesta, pressiona e conquista”, disse.

O ministro disse, ainda, que está no Ministério do Trabalho “representando uma força política que tem compromisso com os trabalhadores”.

Um dos fundadores da Força Sindical e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Luiz Antonio de Medeiros, atual Superintendente Regional do Trabalho, disse que, quando da criação da Força, a preocupação foi criar uma central “que não dependesse do governo e que só tivesse o rabo preso com o trabalhador”. Segundo ele, o 11 de Julho foi histórico e “mostrou que não existe democracia sem partido político político e sem sindicatos”.

O Congresso prosseguiu com depoimentos dos dirigentes de outras centrais (CUT, CGT, CTB e Nova Central) e representações internacionais. 

Miguel Torres – o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, da CNTM e vice-presidente da Força destacou o trabalho do presidente da central, deputado federal Paulinho da Força, no Congresso Nacional em Brasília, em defesa dos interesses da classe trabalhadora. “Paulinho demonstra que é possível ao trabalhador ter assento político e debater, no parlamento, os temas que os trabalhadores precisam”, diz Miguel Torres.

Ele também saudou as delegações internacionais, lembrando que a cada congresso da central elas participam em maior número, destacou o crescimento da Força Sindical e a unidade das centrais em mobilizações expressivas como o 11 de Julho, Dia Nacional de Luta em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. 

“Quando vimos o Brasil todo fazendo manifestações, em todas estavam as bandeiras de luta da Força. Fizemos 27 congressos estaduais para chegar ao 7º Congresso. Aqui, vamos debater sobre nossas categorias e nossas lutas e, na plenária de sexta-feira, devemos definir um calendário de mobilização nacional, começando no dia 6 de agosto, com manifestações nas portas de todas as federações e confederações patronais, contra o projeto da terceirização; no dia 13, nas superintendências e postos do INSS, pelo fim do fator previdenciário e por uma política de reajuste das aposentadorias; dia 20, manifestações nas portas das empresas e comércio, pela redução da jornada para 40 horas semanais”, afirmou.

Isso tudo, segundo Miguel Torres, para esquentar a grande paralisação nacional do dia 30 de agosto pela Pauta Trabalhista, que pede as 40h, o fim do fator previdenciário, política de valorização das aposentadorias e pensões, aprovação das convenções 151 (direito de greve do funcionalismo) e 158 (contra a demissão imotivada), reforma agrária, mais recursos para saúde e educação.

Nesta quinta-feira (25), segundo dia do 7º Congresso, os delegados, divididos em nove grupos, vão debater e tirar as propostas a serem aprovadas no encerramento do evento, na sexta-feira.

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PROGRAMAÇÃO

 

Confira o documento do 7º Congresso Nacional: www.fsindical.org.br