Na avaliação da empresa, a expectativa do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – que acabou sendo prorrogada por 60 dias – “promoveu uma corrida dos consumidores” às concessionárias. O movimento nas lojas de veículos, motos e peças cresceu 11% em relação a julho e 16% sobre agosto do ano passado.
O segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas também exibiu bom desempenho, com alta de 2,5% ante julho. Na comparação mensal, o segmento de combustíveis e lubrificantes cresceu 1,6%; tecidos, vestuário, calçados e acessórios, 1%; material de construção, 0,9%; e móveis, eletroeletrônicos e informática, 0,8%. O indicador leva em conta o volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6 mil estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa.
Em nota distribuída à imprensa, a Serasa Experian avalia que a alta da atividade do varejo em agosto foi generalizada, já que todos os seis segmentos analisados registraram aumento de movimentação de consumidores na comparação com julho. O resultado, observa a empresa, “reforça os prognósticos de um segundo semestre com maior dinamismo econômico”, sustentado por juros menores, recuo da inadimplência, manutenção das taxas de emprego e expansão da massa de rendimentos.