A CNTM está representando os trabalhadores brasileiros no 32º Congresso Mundial da FITIM (Federação Internacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), entre os dias 23 e 29 de maio em Gotemburgo, na Suécia.
No evento, cujo slogan é “Empregos seguros para um futuro seguro”, estão sendo debatidos grandes questões dos metalúrgicos em nível global: terceirização, segurança e medicina do trabalho, crise mundial e participação dos trabalhadores na administração das empresas.
O objetivo do Congresso é definir um Programa de Ação da FITIM para os próximos quatro anos (2009/2013).
Para isto, os delegados de mais de 100 países, representando mais de 25 milhões de metalúrgicos de todo o mundo, têm direito de participar dos debates e da aprovação final das resoluções. Os congressistas já participaram das eleições que escolheram Jyrki Raina, Secretário-Geral, Berthold Huber, Presidente da FITIM, e Thomas R. Buffenbarger, vice-presidente.
Os brasileiros
A vice-presidente da CNTM, Mônica Veloso, foi eleita para a diretoria executiva e Fernando Lopes, eleito 1º secretário-geral adjunto da FITIM. Vale lembrar que a CNTM teve direito a um voto (com poder de representação de mais de um milhão e 200 mil trabalhadores metalúrgicos).
CNTM
Clementino Vieira, presidente da CNTM
“Estamos satisfeitos com a eleição destes dois companheiros para terem um mandato na entidade. Destaco também os avanços democráticos para uma efetiva participação dos sindicatos dos países das regiões da Ásia, África e América Latina na FITIM e a proposta de garantir plena solidariedade a todos os metalúrgicos do mundo”, afirmou Clementino Vieira, presidente da CNTM, que na plenária do Congresso defendeu a política do Contrato Coletivo de Trabalho como forma de acabar com as desigualdades salariais e sociais entre a categoria metalúrgica.
CNTM
Clementino Vieira e Edison Venâncio
CNTM repudia demissões na Usiminas
A CNTM também está sendo representada pelo secretário de relações internacionais Edison Venâncio e pelo secretário de relações públicas Luiz Carlos Miranda que, por sua vez, usou da palavra para repudiar mundialmente as demissões da Usiminas no Brasil.
“É inaceitável esta atitude arbitrária da Usiminas. O desemprego gera um enorme caos social e a Usiminas, deste modo, está quebrando uma tradição de respeito com a sociedade para implantar uma política do lucro fácil, por intermédio do terror e da intimidação”, disse Luiz Carlos, que também é presidente do Sindipa-Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga/MG.
Com o apoio da CNTM, o Sindipa iniciará em breve uma série de ações sindicais para combater as demissões na Usiminas.
Luiz Carlos, no Congresso da Fitim, condena as demissões da Usiminas
Por Val Gomes
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