Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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CNTM participa de Encontro Nacional da Rede Sindical de Trabalhadores da WEG

O diretor Everaldo dos Santos, do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região, representou a CNTM no Encontro Nacional da Rede Sindical de Trabalhadores da WEG, nos dias 26 e 27 de novembro, em Serra, Espírito Santo. O encontro reuniu dirigentes sindicais dos setores metalúrgicos e químicos da WEG em todo o País. Everaldo apresentou o trabalho de Redes Sindicais na CNTM e distribuiu exemplares da cartilha sobre o tema.

Clique aqui e acesse cartilha da CNTM sobre Redes Sindicais

Encontro identifica problemas nas plantas da Weg
Por Auris Sousa
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco
3 de dezembro de 2013

Assédio moral, a falta de emissão de emissão CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho) e práticas antissindicais foram alguns dos problemas identificados nas plantas da Weg. As constatações foram feitas durante o 2° Encontro da Rede Sindical de Trabalhadores da Weg, que aconteceu na terça, 26, e quarta-feira, 27, no Espírito Santos. O diretor do Sindicato Everaldo dos Santos representou a CNTM/Força Sindical no encontro.

Ao apontarem os problemas, os trabalhadores concluíram que a jornada de trabalho de 220 horas mensais é a única coisa em comum nas 17 unidades da empresa no Brasil. Nos demais, constataram diferenças, principalmente no piso salarial, critérios para a PLR e benefícios.

Para contornar estes problemas e as diferenças no piso salarial, valor de PLR e benefícios, um plano de ação foi definido para unificar os direitos dos trabalhadores de todas as plantas da Weg no Brasil. A luta contra as práticas antissindicais foi apontada como prioridade, isto porque unidos aos sindicatos os companheiros terão mais condições de assegurar e ampliar seus direitos.

O diretor Everaldo disse que “com este encontro o conseguimos levantar informações necessárias para auxiliar os sindicatos em suas ações para garantir o direito dos trabalhadores”. Para ele um dos pontos mais surpreendentes é a falta de emissão de CAT. “Isto mostra o descaso que algumas unidades da Weg tem com a vida dos trabalhadores”, avaliou.

Segundo ele, no Brasil, tem unidades que negocia a PLR a 0,96% do salário, em outras o percentual é de 2,5%. “Isto dá uma diferença de 160.41%”, ressaltou.