Cerca de 80 mil manifestantes realizaram na quarta-feira, 3 de agosto, um grande ato em São Paulo pela jornada de 40h semanais e ampliação dos direitos trabalhistas e sociais no País.
Os manifestantes saíram no Pacaembu, rumo à Avenida Paulista e ao encerramento do protesto na Assembleia Legislativa, na região do Ibirapuera.
A presidenta da CNTM, Mônica Veloso, disse que “a sociedade reconhecerá que as reivindicações da classe trabalhadora, do movimento sindical e do movimento social beneficiam a igualdade e o desenvolvimento do País”.
Carlos Lacerda, secretário para assuntos parlamentares da CNTM, informa que a luta pelas 40 horas semanais continuará semanalmente (terças e quartas) no Congresso Nacional, por intermédio do chamado corpo-a-corpo nos gabinetes parlamentares. “É um desafio histórico da classe trabalhadora e do movimento sindical conquistar este avanço”.
Arte: Vanderlei Tavares
Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical, afirma: “A jornada de 40h, sem redução salarial, é uma mudança necessária para gerar emprego e propiciar mais qualidade de vida para a classe trabalhadora. Queremos, enfim, sensibilizar a sociedade e o Congresso Nacional para o amplo alcance social de nossas propostas”.
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, diz que o ato foi uma continuidade das manifestações já realizadas em outros Estados do País para sensibilizar a sociedade, o governo e o Congresso Nacional sobre a importância de se aprovar as 40 horas e as demais reivindicações da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora. “Devemos continuar mobilizados e lutar para que nossas reivindicações sejam atendidas”, disse Paulinho.
Iugo Koyama
Mônica Veloso, presidenta da CNTM, presente ao grande ato em São Paulo
Tiago Santana
Luiz Carlos de Miranda (deputado estadual/MG, presidente do Sindipa e diretor da CNTM), na foto com Miguel Torres e Paulinho, entre outros companheiros
Edison Venâncio (diretor da CNTM) e Magrão (presidente da Federação dos Metalúrgicos de SP), entre outros dirigentes
Agenda Unitária da Classe Trabalhadora: