Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

A Força Sindical e o Centro de Memorial Sindical realizaram no dia 29, o debate sobre “Resgate e preservação da memória do sindicalismo brasileiro: história e importância do Centro de Memória Sindical”.

O evento foi realizado no auditório do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical (Sindinapi).

Milton Cavalo, presidente do Centro de Memória Sindical (CMS), lembrou que é importante disponibilizar o acervo às pesquisas e consultas e que a Força Sindical tem um papel fundamental na revitalização do CMS. “Guardamos importantes documentos das lutas e conquistas dos trabalhadores de diversas categorias e nosso papel é disponibilizar esse material para os estudantes, pesquisadores e à sociedade para que conheçam a história do movimento sindical”, ressaltou.

José Roberto dos Santos, diretor do Sindicato dos Têxteis, observa que a história da entidade está muito ligada ao CMS. “É importante retomar este grande Centro de pesquisa para a história do movimento sindical.”

Marcos Perioto, economista e um dos incentivadores do projeto para revitalizar o CMS, enfatiza que esta é mais uma etapa que se cumpre. “O CMS teve uma arrancada na década de 80 e acabou reunindo um acervo importante e incentivador da memória dos sindicatos. Agora é muito importante apoiar a recuperação dos acervos dos sindicatos para a manutenção da história do movimento sindical”.

José Luiz Del Roio, professor e ex-senador da República Italiana, foi categórico ao dizer que não existe movimento dos trabalhadores vitorioso permanente senão houver história do movimento sindical. “É importante que o CMS renasça com entusiasmo para fortalecer a história do movimento sindical brasileiro”.

João Batista Inocentini ressaltou que é com muito orgulho que o Sindinapi concede o espaço para que a história do movimento sindical possa ser organizada e que ela não se perca. “Não podemos esquecer que um país sem história não tem futuro. A nossa história é muito antiga e estamos dando um grande passo, mas ainda há muito que ser feito para resgatarmos a importância da historia do sindicalismo brasileiro”, alertou.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário geral da Força Sindical, lembrou que durante o 6º Congresso da Central foi criada a Secretaria de Cultura e Memória Sindical e juntamente com o Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e o Sindicato dos Têxteis a idéia de revitalizar o CMS ganhou força e hoje é uma realidade. “O CMS não é da Força Sindical, mas sim de todas as categorias que terão acesso ao acervo que estará disponível. Mas é fundamental que as entidades se envolvam para não só guardar o material, mas também manter atualizado”, destacou.

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