Numa ação unitária, sete centrais sindicais (Força Sindical, CUT, CTB, UGT, Nova Central, CGTB, Conlutas) promovem manifestação conjunta, pacífica, dia 11 de julho, no Centro do Rio, pelo cumprimento da Pauta Trabalhista, criada na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat) de 2010 e até hoje não atendida nem pela presidente Dilma Rousseff, nem pelo Congresso Nacional. Em reunião na manhã de hoje (dia 8), no Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro, a organização do movimento definiu que a concentração será na Candelária, a partir de 15h.
Além do ato em defesa da pauta trabalhista, paralisações e manifestações estão sendo previstas em diversos pontos do estado. Metroviários, bancários, estivadores, portuários, químicos, metalúrgicos e funcionários de laboratórios de análises clínicas já confirmaram paralisações para o dia 11. Os professores e profissionais da Educação do estado fazem assembleia dia 11 no Cine Odeon, no Centro, às 10h, e participam, em seguida, do ato conjunto promovido pelas centrais sindicais. Também professores da rede municipal de São João de Meriti e Duque de Caxias cruzarão os braços.
“Na verdade, sindicatos, federações e movimentos sociais do Rio de Janeiro estão analisando, junto a suas bases, que manifestações ou paralisações acontecerão ao longo do dia em apoio às reivindicações da Pauta Trabalhista, em todo o estado, não só na capital”, afirmou o secretário de Imprensa da Força Sindical RJ, Marcelo Peres.
Para o presidente da Força Rio, Francisco Dal Prá, o movimento unificado das centrais sindicais é de suma importância no momento em que a sociedade, de forma espontânea, está nas ruas, com esperança e vontade de promover mudanças sociais e políticas profundas no país.
“Nossa luta contra o fator previdenciário, a redução da jornada de 44 para 40 horas sem redução de salário e tantas outras bandeiras vêm de 2010 e foram entregues a então candidata à Presidência, Dilma Rousseff. Mas ela se elegeu e esqueceu o compromisso que assumira com os trabalhadores. Então, vamos reencaminhar essa pauta e vamos abrir espaço para que categorias e entidades que tenham questões específicas venham para a rua, defender seus interesses. Porque todos nós queremos maior investimento em saúde, educação e segurança públicas, reajuste digno para os aposentados e transporte público de qualidade”, ressaltou Dal Prá.
A Pauta Trabalhista inclui, além dos itens já mencionados por Dal Prá, o fim das privatizações de serviços essenciais, como água, saúde e energia elétrica, o fim do PL Nº 4330, que amplia as terceirizações, reforma agrária e o fim dos leilões do petróleo.
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