O “Dia Nacional de Mobilização e Paralisações”, divulgado como o “Dia do Basta” será de paralisações nos locais de trabalho/fábricas e atos de protesto nos Estados. Em São Paulo, o grande ato será às 10 horas, em frente à sede da Fiesp, na Avenida Paulista, 1.313.
“Não é possível conviver com um desemprego que atinge mais de 13 milhões de pessoas, muitas no desalento, sem esperança de uma mudança positiva no País, com empresas fechando e cada vez mais trabalhadores ficando sem seus direitos, além de uma lei (reforma) trabalhista selvagem e desumana”, afirma Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
Em 2016, o número de subocupados no País era de 4,8 milhões de trabalhadores. Em 2018 esse número ultrapassa a casa dos 26 milhões de pessoas. João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, disse que é importante mobilizar e parar. “O País precisa gerar empregos e esta luta envolve toda a sociedade civil. O ‘Dia de Luta’ será o ‘Dia do Basta’, da classe trabalhadora e da sociedade”, afirma.
“Vamos unir forças e demonstrar toda a capacidade de organização do movimento sindical”, disse Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT. “Diante do atual momento em que os trabalhadores têm seus direitos ameaçados a unidade das centrais é muito importante”, destacou Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova Central/SP.
Confira o documento unitário das centrais Agenda Prioritária_Classe Trabalhadora_2018