Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Centrais reivindicam redução dos juros de forma drástica e rápida

As centrais  sindicais –  Força Sindical, CTB, CGTB e UGT – junto com  os movimentos sociais e estudantil realizaram hoje (dia 29) ato em frente o Banco Central, em São Paulo, reivindicando a queda na taxa de juros.

A manifestação ocorreu no mesmo dia que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina amanhã, em Brasília.

Neste ano, a primeira redução da taxa Selic ocorreu em agosto , quando o Copom cortou 0,5 ponto porcentual .  Em outubro, houve novo corte de 0,5 ponto percentual. Mas este sistema de conta-gotas  foi muito criticado pelos sindicalistas, e líderes dos movimentos estudantil e de mulheres. “O Brasil tem ainda uma das maiores taxas de juros do mundo “, afirmou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

Segundo o presidente da Força Sindical, mesmo com a redução da taxa nas duas últimas reuniões do Copom, “temos de continuar dizendo ao governo que é preciso reduzir juros para gerar empregos e estimular a produção e não dar força para a especulação”.

“Para mostrar que o governo está comprometido para valer com a produção nacional, o corte tem de ser pelo menos de um ponto porcentual.  O objetivo é que a Selic fique abaixo dos dois dígitos, em torno de 9%ao ano”, declarou Paulinho.

João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, baixar a taxa de juros significa deixar remunerar o setor especulativo e destinar mais recursos para a saúde, educação e investir em projetos de desenvolvimento do País”.

Arakém, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, também esteve presente e, junto com demais diretores, afirmou que a luta pela redução dos juros é fundamental para acelerar o crescimento produtivo e garantir avanços sociais e solidez econômica no País.

Participaram do ato, estudantes da União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES) comandada por Priscila Casale; Michele Bressan, secretária-geral da UNE; Maritan, da Ubes; Katu Silva, da UEE; Lidia Correa, da Federação das Mulheres e Hilda Fiori, da Confederação das Mulheres do Brasil.

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