O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), vê muita importância na unidade das centrais sindicais na elaboração e no encaminhamento da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. “É com unidade que vamos avançar nas lutas de resistência pelos direitos e conquistas dos trabalhadores e pela retomada do desenvolvimento econômico do País, com geração de empregos de qualidade, trabalho decente, justiça, inclusão social e com a preservação da soberania nacional”, afirmou.
No Senado
Segundo Sérgio Leite, o Serginho, presidente da Fequimfar (Federação dos Químicos) e vice da Força, o presidente do Senado foi receptivo. “Enuncio Oliveira disse que o diálogo com os trabalhadores é importante, lamentou a não tramitação da medida provisória que corrigia pontos da reforma trabalhista e defendeu o sistema de custeio sindical e que está à disposição das Centrais para dialogar”.
Os dirigentes sindicais defenderam medidas emergenciais para mudar todos os pontos da reforma e diminuir o desemprego, como o aumento das parcelas do seguro-desemprego e criação de frentes de trabalho.
Também representaram a Força Sindical neste encontro: Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras, e João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, com presenças dos deputados federais Paulinho da Força, Osvaldo Mafra e Bebeto e do senador Paulo Paim.
O documento foi elaborado com apoio do Dieese e aprovado em uma plenária das centrais sindicais no dia 6 de junho de 2018, em São Paulo. A agenda defende a revogação da reforma trabalhista e o fim do congelamento dos investimentos sociais, reivindica jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial, incentivo às negociações coletivas, combate ao desemprego e a regulamentação da contribuição assistencial, entre outros pontos.
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