Ilha da Notícia
Representando o presidente da Força Sindical, Clàudio Janta, o sindicalista Claudio Correa, explicou a diferença de papéis que há entre o piso regional e o salário mínimo regional, demonstrando que o primeiro existe para servir de referência para as categorias que não possuem convenção coletiva de trabalho.
As centrais sindicais escolheram o dia 13 de dezembro para propagandear a proposta apresentada ao governador do Estado, Tarso Genro, do índice de 18,7%, a partir de primeiro de janeiro de 2012, como pedido de reajuste para o piso regional.
A decisão de promover panfletagem na Esquina Democrática (esquina da Av. Borges de Medeiros e Rua dos Andradas, no Centro de Porto Alegre), às 10h, reunir-se às 11h30min com os líderes partidários, na Assembléia Legislativa, e visitar em comitiva o secretário do Trabalho, Luiz Augusto Lara, às 15h, foi assumida em reunião das centrais, realizada dia 09/12, na sede estadual da CTB, em Porto Alegre.
Os sindicalistas estão otimistas quanto à aceitação do pedido, cuja maior pretensão é recuperar o poder aquisitivo que o piso tinha na época de sua criação, em 2005, superando o aumento concedido ao salário mínimo (14,26%). Em 2011, o governo gaúcho aprovou um reajuste de 11,6%, enquanto o mínimo subiu apenas 5,9%.
Representando o presidente da Força Sindical, Clàudio Janta, o sindicalista Claudio Correa, explicou a diferença de papéis que há entre o piso regional e o salário mínimo regional, demonstrando que o primeiro existe para servir de referência para as categorias que não possuem convenção coletiva de trabalho.
Correa aproveitou a presença de outras centrais para propor ações concretas contra o que chamou de crime contra a organização sindical, ao contestar a ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que, segundo disse, interfere na questão das contribuições sindicais, ao obrigar as entidades sindicais a admitir a recusa do pagamento de tributos, “como não ocorre em outro segmento da economia”, protestou.
Atualmente as quatro faixas salariais variam entre R$ 610,00 e R$ 663,40, de acordo com a categoria profissional. Além dos debates coordenados pelo governador, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social discute o piso regional dentro de uma câmara temática específica sobre o assunto.