A crise econômica que vem há tempos no País com a carestia, fome, inflação alta, gasolina e diesel com preços exorbitantes, juros altos, crédito caro, queda na produção e no consumo e uma taxa de desemprego que não para de crescer, castiga ainda muito mais a classe trabalhadora, principalmente aqueles de rendimentos menores e menos qualificados.A classe trabalhadora está intensificando a luta por mudanças na economia, mais empregos e renda, combate à inflação e o preço do gás e da gasolina, política de valorização do salário mínimo, erradicação da fome, menos juros, fortalecimento da democracia, mais investimentos em saúde, educação e moradia.
A inflação está corroendo os rendimentos dos trabalhadores. As lutas sindicais também devem pressionar por mudanças na política econômica para reduzir a carga inflacionária sobre a população. Inflação que corrói os rendimentos, faz a população perder poder de compra e prejudica muito o mais pobres. É a carestia e a fome: está tudo muito caro!
É muito importante juntar nossas forças e promover a erradicação da fome e a carestia. Defendemos a imediata a implementação de políticas que priorizem a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de empregos, a redução da desigualdade social, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
Outro problema grave, principalmente devido ao descaso do governo, é o desemprego, que chega a 12%. Vale ressaltar que a orientação econômica conservadora que tem marcado a atuação do governo, numa política fiscal restritiva, que penaliza o setor produtivo, a falta de incentivos e a desindustrialização do País estão resultando no aumento gradativo de fechamento de postos de trabalho. O desemprego é multiplicador de injustiça social, da desagregação familiar, da violência e da fome no País.
Os juros em patamares estratosféricos faz parte desta equação perversa, que orienta a política econômica do governo. Juros altos, hoje a taxa básica é de 12,75% a.a., que seguram a produção, o consumo e a geração de empregos.
O termômetro dos tecnocratas tem se mostrado extremamente frio com o setor produtivo, que gera emprego e renda, mas com uma temperatura agradável para os especuladores. Na próxima reunião do Copom (Comitê de Política econômica), 14 e 15 e junho, as entidades sindicais farão atos contra os juros e a carestia.
Por isso neste momento, é necessário intensificar as nossas lutas, mobilizar a sociedade, reunir a força da classe trabalhadora nas ruas e para promover um futuro de mudanças que transformem o país.
Miguel Torres – presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM