Juruna, em seu pronunciamento, destacou os ataques organizados a partir do governo e de importantes setores políticos e empresariais, contra direitos consagrados dos trabalhadores, os direitos sociais e o meio-ambiente, contra a organização sindical e as normas internacionais do trabalho.
O sindicalista destacou ainda que desde 2014, quando o Brasil ainda era presidido por Dilma Roussef, o país enfrenta períodos de recessão e de crescimento econômico reduzido, o que levou a taxa de desemprego a níveis insuportáveis, atingindo atualmente cerca de 13% da população economicamente ativa. “A elevada taxa de desemprego aliada às crescentes taxas de trabalho informal e precarizado, são consequências diretas das políticas de ajuste macroeconômicos preconizadas por organismos internacionais e colocadas em prática desde então, que buscam descarregar todo o ônus do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores, dos aposentados e dos mais pobres, quando já é sabido que geração de empregos de qualidade, salários crescentes e mais direitos dependem do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios”, alertou Juruna.