Dirigentes do movimento Brasil Metalúrgico reuniram-se nesta terça, 20, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. “Foi neste ano um primeiro encontro de líderes metalúrgicos, de todas as centrais sindicais, para planejar novas ações em defesa dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical.
Alguns pontos em debate:
* resistência aos efeitos negativos da reforma trabalhista
* vigília contra a votação e aprovação da reforma governista da Previdência
* mais protestos contra a sobretaxa imposta pelo presidente Trump, dos Estados Unidos, às exportações brasileiras de aço e alumínio
* defesa de um projeto nacional de desenvolvimento, com valorização da indústria nacional e dos demais setores produtivos e estratégicos do Brasil (contra as privatizações que destroem o patrimônio nacional, as empresas e serviços públicos estratégicos)
* Contrato Coletivo Nacional de Trabalho
* defesa da contribuição sindical para a manutenção da estrutura de lutas dos trabalhadores e trabalhadoras
* inserção de mais categorias nas ações do movimento Brasil Metalúrgico, com ações regionais e estaduais, e organização conjunta com entidades de outros países da América do Sul
* manifestações contra a violência e contra a perseguição política de líderes ligados aos movimentos sociais e sindicais – incluindo homenagens à vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes, brutalmente assassinados no Rio de Janeiro
* edição de mais um informativo Brasil Metalúrgico para informar e mobilizar a categoria nas lutas de resistência
A reunião contou com as presenças do consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, que fez uma exposição sobre a conjuntura política, econômica e sindical, e de Pedro Celestino, representando a categoria dos Engenheiros.
Texto: Val Gomes
Fotos: Alex Líder