Nesta segunda, 10 de agosto de 2020, por videoconferência, dirigentes do movimento Brasil Metalúrgico, de várias regiões do País, de Sindicatos, Federações e Confederações, debateram propostas de fortalecimento da unidade da categoria metalúrgica no enfrentamento dos atuais desafios políticos, trabalhistas, sociais e econômicos:
* Construir uma luta unitária da categoria metalúrgica, em nível nacional, com ênfase na resistência e na defesa do emprego, do trabalho decente, do salário e dos direitos e pela manutenção das atuais Convenções Coletivas de Trabalho.
* A luta pela manutenção das atuais Convenções pode ser utilizada como uma campanha direcionada às entidades patronais reivindicando a assinatura de um Contrato Coletivo Nacional que estabeleça a manutenção de todas as cláusulas das convenções atuais de cada categoria. Exemplo: o acordo nacional assinado pelos sindicatos que representam trabalhadores da Thyssenkrupp.
* Esta luta obviamente tem sua dimensão local, como a greve vitoriosa realizada recentemente pelos trabalhadores da Renault do Paraná. É preciso cercar de solidariedade todas as iniciativas desta natureza.
* A estas bandeiras da categoria, o Brasil Metalúrgico considera importante os metalúrgicos assumirem em suas lutas as bandeiras importantes da sociedade em geral, como a defesa do SUS, a luta contra a volta às aulas em meio à pandemia (como querem o governo federal e vários governos estaduais) e o aumento do número de parcelas do seguro-desemprego, entre outras.
* Concretizar as iniciativas possíveis de unificação das campanhas salariais em curso (nos meses de setembro, outubro e novembro) e intensificar o intercâmbio de informações entre os sindicatos de cada região/estado, as mobilizações e as negociações conjuntas.
* Ampliar a participação nas reuniões que já são realizadas em São Paulo toda sexta feira; realizar reunião das quatro federações de Minas Gerais e, neste mesmo sentido, em todos os demais estados, unificar esforços e lutas nos estados e regiões.
* Defesa da extensão do auxílio emergencial de 600 reais pelo menos até dezembro.
* Defesa da luta dos trabalhadores em aplicativos.
* Defesa do 14º salário para os aposentados e pensionistas.
* Levar às centrais sindicais uma proposta de realização de uma plenária nacional (virtual) de sindicatos dos trabalhadores na indústria, avançando a unidade na luta, em defesa do emprego, trabalho decente, salário, direitos e da manutenção das Convenções Coletivas atuais, envolvendo agora todos os setores da classe operária do País.
A próxima reunião do Brasil Metalúrgico foi marcada para o dia 24 de agosto de 2020, quinta-feira, 9h.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, participou a partir da sede do Sindicato em São Paulo