Metalúrgicos comparecem em peso ao ato pela moralização na Assembleia.
Na foto ao lado, Clementino Vieira, presidente da CNTM, mostra bandeira da Força Sindical.
A sociedade deu o recado. Entre estudantes, trabalhadores, comerciantes, empresários, religiosos, artistas, a manifestação popular do dia 8 de junho na Boca Maldita reuniu milhares de pessoas que deram um grito de protesto para exigir rigorosa investigação e punição dos envolvidos nos casos de corrupção na Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP). Os trabalhadores metalúrgicos compareceram em peso ao protesto para, junto com a população, exigir o afastamento da mesa diretora da ALEP e para entregar aos deputados presentes ao evento o projeto de lei que exige mais transparência no legislativo.
“A população esperou muito tempo por esse momento. Hoje é o começo de uma caminhada que só vai terminar no dia 3 de outubro, quando fizermos uma limpeza na Assembleia Legislativa. Vamos dar um exemplo ao Brasil” – discursou o presidente da Força Sindical do Paraná, Sérgio Butka.
Dentre as propostas do projeto de lei estão a contratação de um consultoria para melhorar a gestão na ALEP, o preenchimento de cargos técnicos somente por pessoal concursado e o estabelecimento de prazo fixo, com possibilidade de apenas uma reeleição, para cargos da direção administrativa da ALEP.
Também foi anunciada a criação do Observatório Social, entidade para fiscalizar os gastos públicos, iniciativa que foi elogiada pelo diretor de mobilização da Força Sindical, Nelson Silva de Souza – “a criação do observatório pelo movimento O Paraná que Queremos, do qual a Força faz parte, é uma forma de fiscalizar e acompanhar a atuação dos deputados na Assembleia visando exigir mais transparência na administração pública” – afirmou.
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