Fotos: Jaélcio Santana
Esta é a constatação dos dirigentes das centrais sindicais no debate sobre “reformas” trabalhista e da Previdência, nesta quinta, 20 de setembro, no Centro Cultural dos Correios, Vale do Anhangabaú, São Paulo.
O debate fez parte da exposição “Dom Paulo Evaristo Arns – 95 anos”, com fotos, vídeos, instalações e textos sobre a vida, o pensamento e a histórica atuação do arcebispo emérito do Brasil pelos excluídos e contra a ditadura militar (1964-1985).
Participaram: Miguel Torres (Força Sindical), Atenágoras Lopes (Conlutas), João Cayres (CUT) e Edilson Montrose (Intersindical), sob a coordenação de Paulo Pedrini, da Pastoral Operária.
“Esta exposição revela verdades históricas e o pensamento vivo de Evaristo Arns. É imprescindível, pois as eleições estão aí e tem uma parcela da sociedade brasileira cega, achando que com ódio, violência e arma na mão vamos resolver os nossos problemas”, diz Miguel Torres, defendendo um voto com mais reflexão e consciência de classe.
Sobre as “reformas” trabalhista e da Previdência e os ataques ao movimento sindical e aos direitos dos trabalhadores, os sindicalistas defenderam a continuidade das ações unificadas de resistência, seja qual for o resultado das eleições de outubro.
“Só o trabalhador organizado consegue o que precisa.
O próprio Deus quer organização operária” – Dom Evaristo Arns
Painel destaca o metalúrgico Manoel Fiel Filho
Sala simbolizando os restos mortais (de pessoas perseguidas e mortas pela ditadura militar) encontrados na Vala de Perus, São Paulo.
Painel na entrada da exposição com os apoios: incluindo o da Força Sindical
DOM PAULO EVARISTO ARNS: 95 ANOS
Até 23/9, domingo, das 11h às 17h.
Centro Cultural dos Correios de São Paulo (avenida São João, s/nº, Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo)
Preço Grátis – Classificação Livre