Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 30 de setembro de 2013, pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, os trabalhadores rejeitaram a proposta da GM São Caetano e decidiram entrar em greve por prazo indeterminado. A razão da paralisação é a intransigência da empresa em não querer apresentar uma proposta significativa que atenda as reivindicações dos trabalhadores.
Pela “nova” proposta a empresa oferece reajuste nos salários de 7,30% (a inflaçãointegral +1.16% de aumento real) a ser aplicado a partir de novembro para um teto salarial no valor de R$ 6.250,00. Acima deste valor será aplicado um fixo de R$ 385,00. Cabe considerar que pela proposta esses valores se aplicam apenas aos horistas. Com relação aos mensalistas e lideranças a empresa oferece como opção uma política salarial própria.
Quanto ao abono o valor é de R$ 3.300,00 e o piso salarial de R$ 1.560,00. Além disso, propõe um acordo ate 2015 no qual será aplicado em 2014 e 2015 apenas o INPC integral a partir de 01 de setembro de cada ano. Ou seja, haverá apenas a incorporação aos salários da inflação integral com base no INPC. Com relação ao abono, este será de R$ 3.300,00, para 2014 e 2015, corrigido pelo INPC, porém incorporado à PLR. E ainda o congelamento da tabela de promoções e mérito por 12 meses.
Segundo o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, com a repetição, pela empresa, da mesma proposta por semanas seguidas, não restou aos trabalhadores outra alternativa, senão paralisar suas atividades. “A atitude da empresa tem sido de intransigência, já que mesmo aceitando negociar, a discutir por diversas ocasiões com o sindicato, a proposta inicial pouco foi alterada e ainda sob condições que, caso fosse aceita, com certeza teriam reflexos negativos ao conjunto dos trabalhadores, especialmente aos mensalistas”, disse o Cidão.
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Por José Raimundo
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Fotos de Jônatas Toledo