Eduardo Metroviche
Os trabalhadores da CAF e da Ctrens rejeitaram a proposta oferecida pelas empresas em audiência de conciliação realizada na segunda-feira, 24, no TRT-2ª Região (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo).
Os representantes das empresas ofereceram os mesmos R$ 7.500 que já haviam sido rejeitados em assembleia na porta das empresas, na terça-feira, 18, quando os trabalhadores decidiram entrar em greve. “Não houve o que conversar, já que apresentaram a mesma proposta. Então, os trabalhadores se mantêm na luta”, explica o diretor do Sindicato, Marcos Roca.
Diante da falta de acordo, a questão vai para julgamento, o que irá acontecer após as defesas do Sindicato e da empresa apresentarem suas justificativas. Cada um deles tem 24 horas para se pronunciar. O Ministério Público do Trabalho acompanha a questão.
Com isso, a greve entra na segunda semana. Os trabalhadores buscam PLR condizente com a realidade das empresas. “Nada justifica não oferecerem um valor satisfatório, não perderam contratos e a CPTM ainda tem anunciado nos jornais que houve redução de panes nos trens, o que é também reflexo do trabalho desses companheiros”, avalia o diretor Marcos Roca.
Isso porque os 230 trabalhadores da CAF/ Ctrens, de Osasco, são responsáveis pela manutenção dos trens das linhas 8 e 9 da CPTM.
Por Cristiane Alves e Auris Sousa
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