Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Notícias

Apoio às medidas para a poupança

A CNTM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes apoiam as medidas tomadas pelo governo com relação às novas regras de correção da caderneta de poupança.

Isto porque o direito adquirido dos poupadores, sobretudo dos pequenos, foi preservado. “Entendemos que muitas outras medidas precisam ser adotadas para alcançarmos um nível de estabilidade econômica e social que beneficie a população e os trabalhadores, mas passos importantes estão sendo dados”, afirma o presidente do Sindicato e da CNTM, Miguel Torres.

Para ele, a presidenta Dilma está enfrentando o sistema financeiro, coisa que os antecessores não fizeram, determinando o corte dos juros e abrindo a possibilidade para cortes ainda maiores das taxas que tanto penalizam a população e inviabilizam a produção, a geração de novos empregos e melhores salários. “Esta atitude corajosa e ousada da presidenta Dilma merece o apoio dos trabalhadores”, ressalta Miguel Torres.

Entre outras medidas cobradas pelo movimento sindical estão a adoção de uma política industrial forte, funcionamento dos conselhos de competitividade, programa de qualificação de mão de obra efetivo, o fim do fator previdenciário e da cobrança do Imposto de Renda na PLR e abonos salariais. Estas últimas questões, segundo Miguel Torres, vão colocar mais dinheiro no bolso dos trabalhadores, fortalecer o consumo e a produção e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

Novas regras
As novas regras para a poupança, anunciadas no dia 3 de maio pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, estão valendo desde sexta-feira, 4 de maio. Mas os titulares das 100 milhões de cadernetas, que somam hoje R$ 431 bilhões investidos, não serão afetados por elas. As mudanças só terão efeitos sobre novos depósitos. E, ainda assim, se e quando a taxa básica de juros do Banco Central (BC), a chamada Taxa Selic, cair para um patamar igual ou inferior a 8,5%.