A metalúrgica AmstedMaxion de Cruzeiro demitiu na última segunda-feira, dia 12, 160 colaboradores, sendo 115 funcionários que estavam com a suspensão de contrato e 45 efetivos. A empresa já vem sofrendo com a diminuição da queda no serviço desde o início do ano, onde iniciou no dia 4 de março a suspensão do Contrato de Trabalho (Lei OFF) de 283 trabalhadores por cinco meses.
No início da crise a AmstedMaxion procurou o Sindicato dos Metalúrgicos, que buscaram o melhor para os funcionários e, que os mesmo não fossem demitidos no início do ano. Durante as negociações o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos – Jumar Batista da Silva, junto aos Diretores conseguiram manter todos os benefícios aos trabalhadores afastados, inclusive o pagamento integral do PRÓ – Participação dos Resultados Operacionais.
“Durante as negociações dificultamos o máximo possível, colocando multas para que não houvesse as demissões quando estes trabalhadores voltassem ao serviço. A Convenção Coletiva de Trabalho já garantia a esses colaboradores um salário nominal de cada um deles e, nós do Sindicato dos Metalúrgicos negociamos mais três salários”, ressaltou o presidente. Cada trabalhador demitido terá direito a uma única parcela do Seguro Desemprego, uma vez que os mesmo já receberam cinco meses, quando estavam em curso de qualificação.
No período do curso de qualificação – 4 de março a 5 de agosto de 2013 – 40 funcionários retornaram as atividades dentro da fábrica e, mais uma vez o Sindicato dos Metalúrgicos conversou com a AmstedMaxion para que a empresa trouxesse todos os afastados de volta e suspendesse o contrato, mas não houve acordo. A metalúrgica alegou que não há expectativa de melhoras até o final de 2013. Atualmente a AmstedMaxion conta com cerca de 1.300 trabalhadores.
Por Fabíola Simões – Assessora de Imprensa
Sindicato dos Metalúrgicos de Cruzeiro
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