João Guilherme Vargas Netto
Em sua primeira reunião anual as direções das centrais sindicais confirmaram o empenho unitário de realizar a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora em abril de 2022, precedendo a comemoração do 1º de Maio.
Exatamente porque a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras passa por enormes dificuldades é hora de reafirmar a vontade coletiva de resistência e mudança. A CONCLAT repactuará o movimento sindical consigo mesmo e com a sociedade; agora, mais que possível, é necessária.
Com sua experiência unitária as direções sindicais traçaram o rumo de suas iniciativas simultâneas à preparação do grande evento, apresentando sua agenda aos políticos e aos poderes da República.
Assim como o movimento sindical do mundo inteiro, o brasileiro preza as experiências que tiveram êxito e elimina, em sua recorrência, os eventuais erros e contratempos.
As duas grandes CONCLATs anteriores, a de 1981 e a de 2010, serão levadas em conta na situação atual em que não existem insanáveis contradições entre os sindicatos e não se podem realizar eventos com grandes aglomerações; basta combinar a presença física limitada com a virtualidade dos meios de comunicação, bem como garantir – antes, durante e depois – o espírito unitário construtivo.
Tomada a acertada decisão pelas direções sindicais, agora é mãos à obra.
João Guilherme é consultor de entidades sindicais de trabalhadores